Nosso piso é maior que o chinês e menor que o argentino, mas o melhor do mundo é o de Luxemburgo, onde você ganha, no mínimo, R$ 7.400.
O conceito de salário-mínimo surgiu na Nova Zelândia, em 1894, mas foi visto como uma excentricidade econômica na maior parte do mundo até meados do século passado.
Eis que, com a Grande Depressão, o desemprego bombou, e mesmo quem estava no batente acabou com salários mais baixos.
Os sindicatos logo pressionaram. E a remuneração mínima surgiu como uma saída. A América Latina, então recheada de governos populistas, entrou de cabeça na tendência antes de grande parte da Europa – incluindo o Brasil, que legislou o direito em 1938 (37 anos antes da Bélgica).
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) viu que deu certo e recomendou a prática.
Quem não tinha entrado na onda, entrou. Atualmente, 169 países estipulam um salário-mínimo.
Mas os valores são absolutamente discrepantes.
Enquanto o piso dos assalariados da Austrália chega a quase R$ 7.000 por mês, um trabalhador de Uganda sobrevive com inacreditáveis R$ 6 mensais.
O Brasil fica no meio do caminho. Estamos em 59º lugar do ranking, pagando R$ 937. Nos EUA, 36 dos 50 Estados estipulam o valor independentemente, desde que seja superior ao piso federal (de R$ 3.665).
Na Califórnia, por exemplo, pagam pelo menos R$ 5.310.
Fonte:
https://blogdobg.com.br/saiba-como-e-o-salario-minimo-no-resto-do-mundo/
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